Fotos icônicas que marcaram gerações
Algumas fotografias tornaram-se tão famosas que representam em nosso imaginário o próprio acontecimento em si. Afinal, todos conhecem a imagem do revolucionário Che Guevara, estampada em centenas de objetos, e que foi eternizada por um fotógrafo, não é mesmo? E a imagem de Einstein mostrando a língua? Uma das imagens mais contundentes da ditadura militar no Brasil ficou registrada sob a forma de uma foto. Os Beatles atravessando a Abbey Road, o beijo na Times Square em 1945, a menina afegã da capa da revista National Geographic, a garota Phan Thi Kim Phúc, que corre nua após ataque aéreo ao Vietnã, em 1972, o jovem que enfrenta o tanque na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) em Pequim...e milhares de outras imagens que marcaram para sempre não só a história da fotografia, mas da própria humanidade.
Almoço no arranha-céu (1932)
foto atribuída a Charles C. Ebbets
Mãe migrante (1936)
Dorothea Lange
O beijo da Times Square (1945)
Alfred Eisenstaedt
aLBERT Einstein (1951)
Artur Sasse
Che Guevara, o Guerrilheiro Heroico (1960) Alberto Korda
Os Beatles atravessando a Abbey Road (1969)
Iain Macmillan
A GAROTA VIETNAMITA Phan Thi Kim Phúc (1972)
Nick Ut
John Lennon e Yoko Ono (1980)
Annie Leibovitz
A menina afegã Sharbat Gula (1984)
Stephen McCurry
Serra Pelada - Pará (1986)
Sebastião Salgado
O massacre da Praça da Paz Celestial (1989)
Jeff Widener
ATRIZ Demi Moore (1991)
Annie Leibovitz
A fome no Sudão (1993)
Kevin Carter
Êxodos (2000)
Sebastião Salgado
Para saber mais:
A História completa da fotografia
Tech Tudo - a evolução das câmeras fotográficas
45 fotos históricas incríveis que você precisa ver
Sete documentários sobre fotografia para assistir
Sebastião Salgado: 13 fotos impactantes que resumem a obra do fotógrafo
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Os textos que acompanham as fotos são dos servidores participantes.
E agora que já conhecemos um pouco da história da fotografia e de algumas imagens icônicas da arte fotográfica, vamos ver as belas fotos que nossos colegas enviaram para esta III Exposição Virtual da JFPR?
Tempo Budista Chen Tien
Antonio Carlos Carvalho
3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu
Construído em 1996, é um local aonde impera uma atmosfera de paz, mesmo para quem não é adepto do budismo. Quem quiser mais informações, pode encontrar aqui: Conheça o surpreendente Templo Budista Chen Tien em Foz do Iguaçu
Avenida Pedro Basso
Antonio Carlos Carvalho
3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu
Reconhecida como sendo a mais bela de Foz do Iguaçu. Fica localizada no bairro Polo centro. Leia mais aqui: Rua Pedro Basso ganha título de uma das mais belas do Brasil
Cataratas do Iguaçu
Antonio Carlos Carvalho
3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu
A imagem foi registrada em 1998 a partir da ilha de San Martin, no lado argentino, com uma visão do lado brasileiro. O acesso esse ponto foi proibido há vários anos"
sede da justiça federal em cascavel
Carime Veran Casagrande
3ª Vara Federal de Cascavel
A cidade de Cascavel, retratada em belos poentes, é Sede da Justiça Federal desde 24 de setembro de 1993, quando recebeu sua primeira Vara Federal.
Nestes registros, o prédio Sede da Instituição no Município, paisagens do Lago Municipal e da exuberante natureza.
lago municipal de cascavel
Carime Veran Casagrande
3ª Vara Federal de Cascavel
telhado da subseção judiciária de jacarezinho
Dirceu Stresser
Subseção Judiciária de Jacarezinho
Em 2017, a Subseção Judiciária de Jacarezinho passou por uma situação inusitada que, acredito, vai ficar na História da Subseção...
O telhado, já antigo, apresentava muitos vazamentos, que estavam afetando o teto de gesso. Na sala do juiz havia uma goteira sobre a mesa dele! Toda vez que ventava precisávamos conseguir pessoas para arrumar as calhas que se desprendiam.
E aí não teve jeito! Uma reforma completa, praticamente uma reconstrução, foi necessária. E não interrompemos o atendimento. Trabalho "normal", exceto no último andar onde ficou a maior bagunça. O maior sofrimento foi suportar o pó, os ácaros e o medo de que chovesse, pois se isso ocorresse havia o risco de perdermos todo o patrimônio. Ficamos sem telhado por volta de uma semana!
Foram alguns dias que, de dentro da JF de Jacarezinho, conseguíamos ver a via láctea, literalmente. Não choveu por um milagre!
mural "Desenvolvimento histórico do Paraná"
dulcinéia tridapalli
divisão de documentação e memória/curitiba
Este lindo mural em azulejos do artista plástico paranaense Poty Lazzarotto (apelido de Napoleon Potyguara Lazzarotto) chama-se “Desenvolvimento histórico do Paraná” e está localizado na Praça 19 de Dezembro, Centro Cívico, em Curitiba. O mural foi inaugurado junto com a Praça, em 1953, para celebrar o centenário da emancipação política do Estado (ocorrido em 19 de dezembro de 1853). Representa a evolução política e econômica do Paraná por meio de imagens de garimpeiros, jesuítas, bandeirantes e colonos, terminando com a instalação da Província do Paraná, representada pela figura do seu primeiro presidente, Zacarias de Góis e Vasconcelos.
O curioso é que no "verso" do mural de Poty encontra-se outro painel, este em cimento em alto relevo, idealizado por Erbo Stenzel e executado em granito por Humberto Cozzo, e tem como tema os ciclos econômicos do Paraná. Estão retratados o extrativismo, a colonização, os ciclos do trigo, da erva-mate e o do café.
Os dois painéis são tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Paraná.
Sesc Paço da Liberdade
dulcinéia tridapalli
divisão de documentação e memória/curitiba
O prédio do Paço Municipal de Curitiba (então Sede da Prefeitura da cidade) foi construído entre 1914 e 1916 no antigo Largo do Mercado (hoje Praça Generoso Marques). O projeto é do engenheiro e prefeito Cândido de Abreu. Foi sede da Prefeitura até 1969, e sede do Museu Paranaense, de 1973 a 2002.
O edifício histórico de arquitetura eclética, com elementos art nouveau, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, em 1941. Foi restaurado e reinaugurado como Paço da Liberdade, em março de 2009. Hoje funciona como Centro Cultural do SESC/PR, que obteve a concessão da Prefeitura por 25 anos.
Capela Nossa Senhora da Glória
dulcinéia tridapalli
divisão de documentação e memória/curitiba
Ela dá nome ao Bairro Alto da Glória, em Curitiba. A Capela Nossa Senhora da Glória, que fica em frente ao Palacete dos Leões, na Av. João Gualberto, faz parte da história de Curitiba. Construída em 1895 sob ordem do Desembargador Agostinho Ermelino de Leão (a Sala da Memória da JFPR dispõe de alguns processos dos anos 1800 sentenciados por ele), foi projetada em estilo neoclássico pelo arquiteto italiano Antônio Dallegrave. O destaque é a imagem de Nossa Senhora da Glória que veio da Europa para Curitiba na virada do século 19 para o 20.
Entre 1960 a 1969, a capela foi cenário das primeiras novenas do Perpétuo Socorro, que originaram o atual santuário. Foi restaurada pela Prefeitura em 2018, e, desde então está novamente aberta à visitação.
parque tanguá
Fernanda Skowronski
21ª Vara Federal de Curitiba
O Tanguá, nome indígena que significa 'baía das conchas', é um dos parques preferidos de quem visita Curitiba. Um cartão postal da cidade cheio de atrativos naturais.
Localizado em uma região de pedreiras desativadas e com topografia acidentada, característica da região norte da cidade, o parque recuperou e valorizou diferentes elementos da natureza num local antes degradado. Aquele espaço foi parte de pedreira da família Gava, desativada nos anos 70, e que depois passou duas décadas sem uso.
Uma cascata com 65 metros de altura jorra da parte superior do paredão de rocha, onde está o Jardim Poty Lazzarotto (1924 -1998), em estilo francês, homenagem ao artista plástico curitibano, com canteiros de flores, espelhos d’água e chafarizes.
subseção judiciária de londrina
Gerson Nori Shimura
Central de Mandados de Londrina
Compartilho 3 fotos tiradas com a câmera do celular Samsung S20 FE, todas na saída do expediente da Justiça Federal de Londrina, entre 19 e 20h.
Subseção de Londrina sob o céu avermelhado
Gramado da Subseção de Londrina sob o luar
praça Nishinomiya
Gerson Nori Shimura
Central de Mandados de Londrina
As fotos da Subseção de Londrina e da Praça Nishinomiya, localizada em frente ao aeroporto, bem próximo à JF, foram tiradas em janeiro de 2022, e a foto do gramado da Subseção sob o luar foi no mês de maio de 2022.
*Nishinomiya é a cidade-irmã de Londrina, localizada no Japão; o tratado de irmandade entre as duas cidades foi assinado em 1977. A Prefeitura da cidade japonesa mantém, inclusive, uma exposição permanente com fotos de Londrina para celebrar essa união. Fonte: Jornal Folha de Londrina
Praça Nishinomiya, localizada em frente ao aeroporto
Exercício de evacuação no edifício ministro milton luiz pereira em 2011
Esta foto marca o primeiro exercício de evacuação do prédio-sede Ministro Milton Luiz Pereira (edifício "Bagé"), em 2011. Foi um dia muito especial para os servidores e magistrados, além de mostrar o servidor Fábio Luiz dos Santos, falecido em 2018, e que nomina a Sala da Memória da JFPR em Curitiba.
fim da era de papel
Estas fotos marcam o fim da era de papel na Justiça Federal! Uma reunião administrativa, no ano de 2011, realizada na Sede do Arquivo Judicial e Administrativo da JFPR, selou a transição dos processos físicos para o mundo virtual.
Exposição do fusca do ministro Milton Luiz Pereira na sala da memória
O Ministro Milton Luiz Pereira foi um dos primeiros quatro Juízes Federais nomeados após a reintalação da JFPR, em 1967. Após seu falecimento, em fevereiro de 2012, a Justiça Federal prestou homenagem póstuma a este grande vulto de nossa Instituição: expôs, na Sala da Memória, o fusca histórico - que o ministro havia recebido dos cidadãos quando prefeito de Campo Mourão, de 1964 a 1967, por sua gestão íntegra e honesta.
quilombolas
Estas fotos registram uma audiência realizada com quilombolas, no Município de Tunas, interior do Paraná, em 2012. A dificuldade de deslocamento da estrutura judicial e administrativa foi grande, pois houve necessidade de caminharmos por trilhas na mata e sobre pontes frágeis. Foi uma aventura e tanto! A Justiça chegando aos lugares quase inacessíveis à população mais vulnerável!
mercado municipal de curitiba
Márcio Balbo
Núcleo de Tecnologia da Informação/curitiba
Este registro é de uma das entradas do Mercado Municipal de Curitiba. A atual sede do Mercado, localizada na Av. Sete de Setembro, foi inaugurada em 2 de Agosto de 1958. É a quinta Sede do mercado na cidade.
Historicamente, o conceito de mercado surgiu em decorrência das feiras onde se comercializavam e se trocavam produtos. Os mercados públicos têm sua origem na Europa no século XIX. Eles representam não apenas uma troca de mercadorias mas inúmeras trocas culturais, uma vez que muitos dos comerciantes vêm de outros países, e muitas vezes trazem consigo produtos tradicionais de sua terra natal.
A primeira Sede do Mercado, inaugurada em 1864, estava localizada onde hoje é a Praça Zacarias, antes chamada de Largo da Ponte; em 1874 a Sede foi transferida para onde hoje é a Praça Generoso Marques (antigo Largo da Cadeia, depois rebatizado como Largo do Mercado). Entre 1912 e 1914, o Mercado Municipal foi fechado e demolido para dar lugar ao Paço Municipal - sede da Prefeitura à época. Hoje o antigo Paço Municipal se chama Paço da Liberdade e é administrado pelo SESC.
Depois disso, por um curto período e de forma provisória, o Mercado funcionou no Largo do Nogueira, atual Praça 19 de Dezembro (a “Praça do Homem Nu”). Em 1915, o Mercado Municipal foi transferido para o Batel, onde é hoje o Largo Theodoro Bayma, no cruzamento das ruas Desembargador Motta e Dr. Pedrosa. Lá permaneceu até 1937, quando foi novamente demolido. De 1937 a 1958, a cidade ficou sem Mercado Municipal.
A ideia do Mercado em sua localidade atual foi pensada pelo urbanista francês Alfred Agache, no contexto do Plano Agache. Já o Mercado em si foi projetado pelo engenheiro Saul Raiz, que anos depois viria a ser prefeito de Curitiba.
Para conhecer a história completa deste lugar, muito amado pelos curitibanos, e ver fotos das antigas Sedes, clique aqui: O Mercado Municipal na história de Curitiba.
Museu Oscar Niemeyer
Márcio Balbo
Núcleo de Tecnologia da Informação/curitiba
Esta foto registra as linhas sinuosas da rampa de acesso ao 'olho' do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, justamente apelidado pelos curitibanos de 'Museu do Olho'.
A história do museu teve início em 1967 quando o arquiteto Oscar Niemeyer projetou o que é hoje o prédio principal, inaugurado somente em 1978, sendo então chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, sede de Secretarias de Estado.
Em 2001, 23 anos depois de sua inauguração, as autoridades estaduais decidiram transformar a generosa área em museu e, em 22 de novembro de 2002, o espaço foi reinaugurado, com o nome de Novo Museu. O prédio passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de 'Olho', ambos de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
Para saber mais detalhes da obra arquitetônica e das coleções abrigadas pelo Museu, clique aqui: Museu Oscar Niemeyer: História, Arquitetura e Curiosidades
florada das cerejeiras de julho de 2022 em Guarapuava
Michele Camara Garrido de Freitas
2ª Vara Federal de Guarapuava
Estas fotos são da florada das cerejeiras de julho de 2022 em Guarapuava. Moro aqui há 16 anos e as cerejeiras nunca estiveram tão coloridas nem o céu tão azul. Acho que é porque foi um julho atípico, com clima de primavera.
A comunidade nipônica no Brasil está celebrando, nos últimos dias, a floração das cerejeiras, árvore que é um dos símbolos da cultura japonesa. O período em que as flores desabrocham dura apenas alguns dias.
Em 1979, o município de Garça/SP comemorava seu 50º aniversário e foi presenteado com 110 mudas de cerejeira (sakura em japonês). No país do sol nascente, a flor é tão adorável que é tida como a flor nº 1 do país e muito cultivada pelos japoneses. Para eles, a "sakura" representa o espírito da renovação e do renascimento, já que sua floração marca a chegada da primavera. Além disso lembra a história dos antigos samurais, pois a maior glória deles era 'morrer num campo coberto de pétalas de cerejeira!'
Desde a década de 1970, então, a árvore espalhou-se pelo Brasil, sobretudo pelo sul e sudeste, onde o clima mais frio do inverno colabora para a floração mais intensa na primavera. Em Guarapuava, as árvores que enfeitam o Parque do Lago chegaram em 1989.
HALL DO FORO FEDERAL JUIZ MANOEL DE OLIVEIRA FRANCO SOBRINHO
Monique Silva do Nascimento
Divisão de Apoio Judiciário - Central de Convênios e Consultas/curitiba
A foto retrata o teto com do hall de entrada do prédio da sede da JFPR no Bairro Ahú. Resolvi tirar esta foto, pois me lembra do dia em que fui tomar posse no cargo que atualmente exerço, em 16 de janeiro de 2020.
Muito feliz pela realização do meu objetivo, eu lembro de ter olhado este cenário pela primeira vez e ter ficado encantada com a sensação de imponência que ele transpareceu. Daquele dia em diante, todas as vezes que eu passo naquele hall e olho pra cima, eu me lembro daquele dia e me dá uma sensação boa pela lembrança de como eu estava realizada no meu primeiro dia de JFPR!
As xícaras da Justiça
Paulo Roberto Pereira Vallim
8ª Vara Federal de Curitiba
Quando as vi pela primeira vez, as xícaras da Justiça me acenderam um desejo tentador, mas logo deixei esse pensamento furtivo de lado: 'Largue disso, tenho certeza de que jamais algum colega pensou nisso antes; essas relíquias merecem um lugar de honra em algum espaço destinado à memória da Justiça Federal em todas as suas unidades, onde houver ou vier a ser implantado.'
Xícaras de porcelana com o brasão da República, com letras caligráficas e detalhes dourados, que devem ter servido por diversas vezes a juízes e autoridades que aqui estiveram a nos visitar. Muitas mãos as lavaram para o dia seguinte, e quantas dessas mãos puderam usá-las para saborear um café com uma agradável conversa?
Tempos áureos e românticos, que deram vez à era dos copos descartáveis; dos anônimos e inexpressivos copos descartáveis.
Quem seria louco a ponto de furtar ou colecionar copos descartáveis? Arrisco-me a dizer que ninguém, pois o colecionismo envolve objetos que o tempo tornou ou tornará escassos e portanto com algum valor econômico, o que jamais acontecerá com eles, pois devem existir aos montes, sepultados nos lixões e nas ilhas marítimas de plástico em torno do planeta.
Quem se lembra de algum copo descartável em especial? Ninguém. E eles, sem valor econômico, estético ou sentimental, estão por aí, até hoje e por muito tempo ainda, soterrados ou flutuando, com sua presença incômoda, a vingar-se de nosso desprezo.
Passada a era dos copos descartáveis, assistimos ao retorno da porcelana, por razões ecológicas e econômicas, mas agora de forma modernizada. Houve o fornecimento de canecas com a nova logomarca da Justiça Federal, com uma letra 'jota' espelhada horizontal e verticalmente, lembrando um pouco a arquitetura de Brasília. Quando da sua entrega, foi realizado um encontro de servidores com a locação de um forno para fixar alguma inscrição, com uma caneta apropriada, que individualizasse o seu proprietário. Minha caneca foi levada para casa sem nada escrito ou desenhado; talvez seja das poucas daquelas canecas que estejam 'virgens' e por isso possa interessar a algum colecionador… nunca se sabe. O verdadeiro colecionador, ao guardar objetos que ficarão velhos, é alguém à frente do seu tempo!
A essas canecas, que foram desaparecendo, seja pela rotatividade das pessoas ou simplesmente por se quebrarem, foram sendo acrescentadas canecas trazidas pelos servidores, com fundos próprios, que acabaram dominando as prateleiras das unidades.
Além das canecas, o café também acabou sendo privatizado; tanto para reduzir as despesas, tanto porque os servidores preferiram escolher um café cuja marca, sabor e qualidade mais lhes agradassem.
Passadas tantas fases, o dourado das antigas xícaras permanece, mais adequado a uma cristaleira, não a privada de eventuais cleptomaníacos, mas pública, cristaleira de museu, visível a todos os visitantes das sedes da Justiça Federal do Paraná!
um olhar através das janelas
Sthefany Maria Salame da Silva
12ª Vara Federal de Curitiba
Chamo este trio de fotos de "um olhar através das janelas". As três fotos eu tirei em diferentes ocasiões (e anos) de dentro de um prédio ou de um veículo. A primeira imagem é no caminho do aeroporto de São José dos Pinhais para Curitiba (data: 23/10/2021). Retrata o reflexo do nascer do sol em um dos tantos lagos de parques da Região Metropolitana. Curitiba é conhecida por ser uma cidade preocupada com o meio ambiente e os parques retratam bem essa forma de ser local.
As outras duas imagens, fotografei de dentro das duas Sedes da Justiça Federal em Curitiba. Uma delas capta o por do sol visto da Secretaria da 12ª Vara Federal, na Sede Cabral (data: 28/06/2022).
Já a outra é a visão do entardecer de um típico dia chuvoso na Sede Bagé, no centro de Curitiba (fotografia de dentro do gabinete A da 2ª Turma Recursal do PR- data: 20/09/2018). Nas três imagens, observa-se uma imagem espelhada ou no lago, ou na pedra, ou na própria janela. Curitiba é uma cidade linda vista de qualquer ângulo, inclusive de dentro de um veículo ou de um prédio!
museu do expedicionário
tainã paulino de magalhães
divisão de documentação e memória/curitiba
O Museu do Expedicionário, como é conhecido hoje, foi inaugurado em 19 de dezembro de 1980, e tem como missão principal divulgar e difundir, para fins educativos, a participação histórica do Brasil na 2ª Guerra Mundial, por meio da preservação de documentos e artefatos de guerra.
Os expedicionários também fazem parte da memória da Justiça Federal do Paraná, que teve, entre seus primeiros servidores, alguns dos pracinhas .
Em tempos digitais, tirei 3 fotografias virtuais através da captura da tela do computador durante uma visita virtual ao museu.
A primeira foto é do avião Republic P-47 Thunderbolt (caça da Força Aérea do Brasil que combateu na 2ª Guerra Mundial), localizado na Praça do Expedicionário, em Curitiba. Ao fundo, uma Araucária e a entrada do museu.
As outras duas fotografias virtuais são do interior do Museu. Na segunda, quero destacar o quadro com o Jovem Italiano Alberto Rubini (7 anos) encontrado brincando com seu tanque feito com caixas de papelão e cápsula vazia de granada de canhão de 75 mm. Ao lado do garoto, o Cabo Celso Braga.
A terceira imagem retrata os soldados alpinos (tropa de infantaria especializada no combate de montanha) do Exército Italiano transportando o suprimento para nossos pracinhas posicionados na linha de frente.
mural em azulejos "imagens da cidade"
tainã paulino de magalhães
divisão de documentação e memória/curitiba
Considerado o maior mural cerâmico do país, o mural em azulejos “Imagens da Cidade” é de autoria de Poty Lazzarotto e execução de Adoaldo Lenzi. Foi produzido para o aniversário de 300 anos de Curitiba e está instalado na Travessa Nestor de Castro, no centro histórico da cidade.
A fotografia foi tirada também em ambiente virtual, dessa vez no Google Street View. A obra procura resumir a história da cidade pelo contraste entre o antigo e o novo, o passado e a atualidade. Inicia com o desenho de uma gralha-azul carregando um pinhão (semente da árvore), seguida de imagens de pinhões florescendo, e por aí vai...
A gralha-azul é símbolo do Paraná e foi consagrada com este título pela Lei Estadual nº 7957, de 12 de novembro de 1984. A ave é uma das grandes responsáveis pela disseminação e formação de araucárias, pois têm o hábito de desmanchar a pinha no galho, comendo somente um ou outro pinhão, enquanto a maioria das sementes cai no solo e germina.
Uma fotografia virtual é uma imagem criada para parecer uma foto real tirada pelo método tradicional, mas nenhuma câmera ou lente faz parte do processo. Atualmente, ser um fotógrafo virtual envolve tirar screenshots de jogos de videogames, cuidadosamente planejados da mesma forma que um fotógrafo tradicional procura a foto perfeita. Felizmente, os ambientes virtuais não existem apenas nos jogos...
Praça Pires Pardinho
Weliton Gonçalves Medeiros
1ª Vara Federal de Paranaguá
A Praça Pires Pardinho, em Paranaguá, guarda em seu centro um 'pelourinho' da época da escravidão, para açoite de escravos que tentavam fuga ou 'desagradavam' o patrão...
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Weliton Gonçalves Medeiros
1ª Vara Federal de Paranaguá
A Igreja Nossa Senhora do Rosário é o mais antigo templo construído ao sul da capitania de São Vicente, em homenagem à N. Sra. do Rosário de Paranaguá, e data de 1578. Foi o marco central do povoado e da vila de Paranaguá que começou a crescer ao redor da igreja, ao lado da qual ficava o antigo cemitério da vila, obra dos pioneiros Jesuítas e dos colonizadores portugueses. Acredita-se que teve sua construção autorizada por Pero Lopez para fundar um marco colonizador fora da Capitania de São Vicente e Iguape.
Em estilo colonial português, foi construída por escravos e libertos, devotos ao culto de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, padroeira perpétua da confraria do mesmo nome e do município de Paranaguá. O templo é uma das edificações mais antigas do Paraná e um referencial da confirmação da posse portuguesa no território paranaense. É Catedral Diocesana, tendo sido tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1967.
Mercado de Artesanato
Weliton Gonçalves Medeiros
1ª Vara Federal de Paranaguá
Construção em estilo neo-renascentista, o antigo mercado de peixes da cidade foi erguido em 1914, servindo à comunidade dos pescadores que ali vinham comercializar os seus pescados. Funcionava sempre de madrugada e ao anoitecer. Foi recuperado para servir como ponto de venda do artesanato típico da região.
Praça Eufrásio Correia
Weliton Gonçalves Medeiros
1ª Vara Federal de Paranaguá
O nome dessa praça evoca o parnanguara Manoel Eufrásio Correia, formado em Direito no Recife, promotor público, deputado provincial, presidente da Assembléia, além de chefe de polícia de Santa Catarina e, finalmente, presidente da província de Pernambuco.
A Praça Eufrásio Correia é conhecida popularmente como "Praça dos Leões" por possuir a estátua de um grande Leão e estátuas de leões que ornamentam as escadarias que dão acesso à praça. A praça foi construída em 1914 e está localizada em frente ao Palácio São José que abriga a sede da Prefeitura Municipal de Paranaguá.
Praça Rio Iguaçu
Wilson Luiz Pilch
Divisão de Tecnologia da Informação/curitiba
A Praça Rio Iguaçu é uma homenagem aos moradores das margens do rio que leva seu nome e está localizada ao lado da sede do governo estadual (o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba). Seu principal atrativo é um painel em azulejos coloridos de 50 metros, obra do artista Rogério José de Moura e Dias, com execução de Lycio Esmanhoto. O painel representa o Rio Iguaçu desde a sua nascente até o ponto em que desemboca no Rio Paraná, logo depois das Cataratas do Iguaçu. Também conta a história da expedição de Dom Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, que descobriu as Cataratas do Iguaçu em 1542, assim relatada no painel ao lado:
"O governador comprou algumas canoas dos índios e embarcou com oitenta homens rio Iguaçu abaixo, seguindo o restante por terra, devendo todos se juntarem ao rio Paraná. Mas, ao irem rio Iguaçu abaixo, era tão forte a correnteza que as canoas corriam com muita fúria. Logo adiante do ponto onde haviam embarcado, o rio dá uns saltos por uns penhascos enormes e a água golpeia a terra com tanta força que de muito longe se ouve o ruído. De modo que foi necessário sair da água, tirar as canoas e conduzi-las por terra até passar por aqueles saltos."
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Wilson Luiz Pilch
Divisão de Tecnologia da Informação/curitiba
É um Museu de arte em Curitiba e um ponto turístico da cidade. A arquitetura ligada à arte fica demonstrada nesta obra do consagrado arquiteto Oscar Niemeyer. É também conhecido como “Museu do Olho”, mas que foi inspirado na Araucária, árvore símbolo do Paraná. O Museu tem uma agenda cultural bastante ativa na capital paranaense, com várias exposições durante todo o ano. É considerado o maior museu de arte da América Latina, com um espaço de cerca de 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área para exposições.
Farol do Saber
Wilson Luiz Pilch
Divisão de Tecnologia da Informação/curitiba
O Farol do Saber é uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros de Curitiba. O projeto foi concebido e é mantido pela prefeitura municipal. A inspiração para o nome e a arquitetura do prédio veio da Biblioteca de Alexandria e do Farol de Alexandria. Toda unidade dispõe de um acervo médio de seis mil obras e diversas delas disponibilizam acesso gratuito à internet, como parte do Projeto Digitando o Futuro.
A foto retrata o Farol do Saber Tom Jobim, no bairro Santa Quitéria.
Sede da Justiça Federal do Paraná – Foro Federal Juiz Manoel de Oliveira Franco Sobrinho
Wilson Luiz Pilch
Divisão de Tecnologia da Informação/curitiba
Uma visão do hall de entrada, a partir do 7º andar do prédio da sede da Seção Judiciária do Paraná, Foro Federal Juiz Manoel de Oliveira Franco Sobrinho, inaugurado em 25/10/2002. Um olhar com outra perspectiva da bela arquitetura do edifício, que marca a presença da Justiça Federal no estado do Paraná, cuja reinstalação ocorreu em 1967. Que tal conferir esta vista?
Mais detalhes da História da JFPR: https://memoria.jfpr.jus.br/
Justiça Federal do Paraná
DIVISÃO de documentação e memória
Seção de memória institucional
Juiz Federal José Antonio Savaris
Diretor do Foro da Seção Judiciária do Paraná
Juíza Federal Anne Karina Stipp Amador Costa
Vice-Diretora do Foro da Seção Judiciária do Paraná
Daniela Hideko Ynoue
Diretora Administrativa da Seção Judiciária do Paraná
Ficha técnica
Redação e revisão:
Dulcinéia Tridapalli
Projeto Gráfico e Diagramação:
Tainã Paulino de Magalhães